\"Avaliação da duração anestésica sob influência da hialuronidase injetada isoladamente no bloqueio pterigomandibular\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Horliana, Anna Carolina Ratto Tempestini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-16082007-104018/
Resumo: A associação do anestésico local (AL) com hialuronidase é muito utilizada em oftalmologia melhorando a eficácia anestésica. Foi demonstrado que uma fração muito pequena das moléculas de AL injetadas atingem o feixe nervoso e o restante se difunde para os tecidos ao redor. O objetivo deste estudo foi verificar se a hialuronidase 75 UTR é capaz de prolongar a duração de ação anestésica quando injetada antes da regressão do efeito AL. Foram realizadas 40 cirurgias de terceiros molares inferiores bilaterais e simétricos, pelo mesmo operador, utilizando-se mepivacaína 2% com epinefrina para bloqueio pterigomandibular, em 20 pacientes saudáveis. Para cada cirurgia foi injetada aos 40 minutos, hialuronidase ou placebo, de modo duplo-cego. Utilizou-se estímulo elétrico na polpa para a avaliação da anestesia pulpar e estímulo mecânico (picada) na gengiva. Os testes foram feitos no pré-molar inferior, colateral à cirurgia. Em ambos tecidos avaliados, a duração da anestesia com hialuronidase foi maior (p<0,01) do que com o placebo. Indiretamente, estes resultados são um indício de que a hialuronidase redireciona as moléculas de AL para a fibra nervosa, prolongando o tempo de bloqueio nervoso. Nestas condições experimentais, pode-se concluir que, a hialuronidase prolonga a duração de ação anestésica local.