Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Brito, Mayara Aguilar Dias de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-13042009-100041/
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Resumo: |
O uso do adjuvante hialuronidase (H) ao anestésico local (AL) é largamente utilizado em anestesia oftalmológica por melhorar a eficácia anestésica. Quando utilizada em odontologia concomitantemente ao AL na concentração de 150 UTR/ mL, não melhorou o índice de sucesso da anestesia do bloqueio do nervo alveolar inferior e ainda induziu ao trismo. Recentemente foi demonstrado que a H na concentração de 75 UTR/ mL injetada após 40 minutos do início da anestesia pterigomandibular prolongou a duração da anestesia. Ainda não foi avaliada se a H à 75 UTR/mL (metade da concentração) injetada concomitantemente o AL melhora o índice de sucesso sem induzir ao trismo. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da H 75 UTR/ mL injetada concomitantemente ao AL local em relação a latência de ação, duração de ação anestésica, índice de sucesso anestésico, edema pós-operatório e abertura bucal pós-operatória. Em 25 pacientes saudáveis foram realizadas 50 cirurgias (n=25) de terceiros molares inferiores, bilaterais, simétricos, pelo mesmo operador, utilizando para o bloqueio do nervo alveolar inferior 1,8 mL de lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000 com a hialuronidase ou placebo (veículo) de modo duplo-cego e 1,0 mL para anestesia do nervo bucal. Para a avaliação da latência e duração de ação anestésica na polpa utilizou-se estímulo elétrico e para a gengiva, foi utilizado estímulo mecânico (picada). O edema foi avaliado através de medidas faciais (distância entre pontos) e a abertura bucal pela distância interincisal, ambos utilizando régua milimetrada. Estas medidas foram obtidas nos tempo: préoperatório, segundo e sétimo dia pós-operatório. A latência e duração de ação anestésica não apresentaram diferenças significativas (p>0,05) e não houve aumento do índice de sucesso da anestesia. O edema e a abertura bucal não variaram em relação às soluções utilizadas (p>0,05), porém houve diferença significativa de acordo com o tempo pós-operatório (p<0,05). Embora a H em menor concentração não tenha induzido efeitos adversos (trismo), também não melhorou sua eficácia. Nestas condições experimentais, pode-se concluir que a hialuronidase na concentração 75 UTR/ mL injetada concomitantemente ao AL não apresenta vantagem clínica. |