Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Ruas, Paulo Mauricio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-141113/
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo verificar se o tempo para o florescimento feminino e masculino e alterado pela presença dos cromossomos B em Zea mays L.. Para isto utilizaram-se materiais da raça Zapalote Chico e os híbridos Zapalote Chico X Avati Djakaira e Cateto X Zapalote Chico. Realizaram-se quatro experimentos, sendo três com os materiais da raça Zapalote Chico e o ultimo envolvendo os dois tipos de híbridos. Estes experimentos constaram de classes diferindo no numero de cromossomos B e foram delineados em blocos casualizados, com duas repetições, no campo experimental do Departamento de Genética da ESALQ-USP em Piracicaba-SP, nos anos agrícolas 1981/1982 e 1982. Nos três experimentos com os materiais da raça Zapalote Chico verificou-se que a influência dos cromossomos B sobre o tempo para o florescimento feminino foi pequena. Para o florescimento masculino no experimento com um maior numero de cromossomos B os resultados da análise estatística ( teste F, regressão linear e coeficiente de determinação) sugeriram que pelo menos parte da variação observada no tempo para o florescimento pode ser explicada pela variação no numero de cromossomos extranumerários. Observou-se que a tendência dos cromossomos B tornar o florescimento tardio foi mais evidente no florescimento masculino que no feminino. No hibrido Zapalote Chico X Avati Djakaira nenhuma influência dos cromossomos B sobre os tempos para o florescimento feminino e masculino foi verificada. Já no hibrido Cateto X Zapalote Chico observou- se que a influência dos cromossomos B sobre o tempo para o florescimento foi pequena para o feminino e mais pronunciada para o masculino. O mecanismo pelo qual os cromossomos B alteram o tempo para o florescimento ainda e desconhecido e, mais pesquisas são necessárias para um melhor esclarecimento do possível papel que as regiões eucromáticas e heterocromáticas dos cromossomos extranumerários, possam desempenhar sobre o tempo para o florescimento |