Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Benítez Portillo, Rosita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220208-044733/
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Resumo: |
A contagem do número de cromossomos nos microsporócitos de milho autotetraplóide, foi realizada em 71 plantas. num total de 1.420 células na fase de diacinese tardia. Os resultados mostraram que 60,56% das células estudadas tinham 40 cromossomos; verificou-se que o número de cromossomos por célula oscilou de 36 a 42. Na maioria dos microsporócitos observados predominava o emparelhamento de cromossomos na forma de bivalentes e tetra- valentes. notando-se raramente a presença de univalentes. Trivalentes não foram observados. Cromossomos retardatários na anáfase I evidenciaram a existência de univalentes. Estas observações indicaram que há uma distribuição irregular dos cromossomos na meiose do milho autotetraplóide, para as células filhas. Do total de células observadas, 64,85% dos cromossomos estavam associados formando tetravalentes. 34,51% formando bivalentes e 0,64% formando univalentes. Observa-se que aproximadamente 2/3 dos cromossomos do milho autotetraplóide estavam associados formando tetravalentes nos microsporócitos, sendo que os bivalentes correspondem aproximadamente ao 1/3 restante dos emparelhamentos cromossômicos meióticos desse material. Configurações em anel ou em cadeia foram observadas frequentemente na meiose dos milhos autotetraplóides estudados, mas também detectaram-se outras configurações. A maior frequência de configurações em anel, com segregação alternada na anáfase, observada em milhos autotetraplóides, explica o fato de se obter em média 60% de euplóides com 40 cromossomos, em várias pesquisas realizadas por diversos autores. No paquíteno observou-se sempre um Único nucléolo, enquanto que nas díadas foram encontrados frequentemente dois nucléo- los em cada núcleo, indicando a presença de dois cromossomos 6 de milho. Observaram-se também tratadas com duas de suas células binucleoladas e duas células uninucleoladas que provavelmente provêm de um microsporócito aneuplóide onde estava faltando um cromossomo 6. O fato de que no paquíteno não se observaram nunca dois nucléolos leva a concluir que eles estão fundidos nesta fase. As 24 famílias de milho autotetraplóide estudadas mostraram plantas com um desenvolvimento relativamente vigoroso, mas com uma altura média de 1,18 m, considerada de porte baixo. A altura média da primeira espiga foi de 0,52 m, O número médio de folhas por planta foi de 9,27. As espigas também foram de tamanho pequeno, sendo que as autofecundadas, sibs e de polinização livre produziram, em média, 105, 116 e 137 sementes viáveis por espiga, respectivamente. Nessas espigas autotetraplóides observaram-se frequentemente grãos inviáveis, vazios e defeituosos, que provavelmente originam-se de gametas estéreis aneuplóides, sendo que o número de sementes viáveis por espiga atingiu até um máximo de 321. A redução da fertilidade observada nas populações de milhos autotetraplóides estudadas no presente trabalho, e também observada por vários pesquisadores, é consequência inevitável da segregação irregular dos cromossomos na anáfase I, que forma gametas não balanceados, produzindo aborto de pólen consequentemente. A indução de diploidização, ou seja, a obtenção de 20 bivalentes do material autotetraplóide através da irradiação, é um campo aberto de pesquisa com novas perspectivas para o uso do milho autotetraplóide em programas de melhoramento. |