Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Natália Pereira dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-27082020-224337/
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Resumo: |
Introdução: A celeridade com que transição demográfica ocorre na atualidade nos leva a uma reflexão sobre as condições de vida dos idosos. Atualmente, os serviços destinados à população idosa portadora de condições crônicas de saúde permanecem fragmentados, descontinuadas e imbricadas a modelos de assistência de condições agudas de saúde, transformando o cuidado aos doentes crônicos pouco eficientes. Por isso, é preciso que o cuidado seja articulado e permeie de forma integrada os fatores relacionados à saúde, a fim de diminuir a pressão sobre os serviços que prestam o cuidado, com resoluções mais efetivas, melhor uso dos recursos e um melhor manejo das consequências relacionadas às multimorbidades, principalmente na velhice. Objetivo: Avaliar as necessidades do cuidado contínuo à saúde de idosos com risco de hospitalização. Métodos: O estudo tem como base uma pesquisa de coorte prospectiva com inclusão de idosos com risco de hospitalização encaminhados ao HDG por condição clínica aguda, no período de 2016 a 2019, submetidos a uma avaliação inicial e um seguimento telefônico mensal durante 6 meses após alta do atendimento no serviço de saúde para avaliação dos desfechos. Resultados: Durante o período do estudo foram incluídos 386 participantes, com idade média de 79,68 anos (+7,5), maior predominância do sexo feminino (65,9 %), cor branca (53,4 %), escolaridade mediana de 4 anos (IIQ, 2,0 7,0 ) e renda mediana de 2 salário mínimo (IIQ, 1,00 3,00), 58,5% possuíam cuidador e 81, 6% morava sozinho. Os participantes foram encaminhados ao HDG em sua maioria por Diabetes Mellitus (13,4%) e Insuficiência Cardíaca (12,4%). O tempo de permanência em média foi de 3,3 atendimentos até a alta do serviço. A comparação entre os grupos hospitalização não programada 6 meses antes e 6 meses após do atendimento no HDG, revelou que a chance da diferença entre as médias ser devido ao acaso é de 0,03% (x² = 12.681, df = 1, p-valor = 0,0003695). Após o atendimento no HDG foi possível observar uma diminuição na necessidade e quantidade de hospitalização não programada de 106 para 64 idosos e um total de 158 para 89 respectivamente. Conclusão: Os resultados desse trabalho evidenciaram a importância de um acompanhamento contínuo de saúde para um controle eficiente da saúde do idoso com DCNTs |