Plasticidade das fibras amielínicas na tubulização látero-terminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Miguel, Vânia Tognon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-25092018-095930/
Resumo: A tubulização representa uma possível alternativa para reparo de lesões de nervos periféricos, por permitir a aplicação local de fatores de crescimento e neurorregenerativos assim como por facilitar o estudo dos mecanismos de ação relacionados à regeneração das fibras nervosas. O objetivo do presente estudo foi verificar se há crescimento de fibras amielínicas no nervo fibular comum de ratas Wistar adultas após a tubulização látero-terminal (TLT) sem a utilização de indutores de crescimento, através de análise morfológica e morfométrica das referidas fibras. Para tanto, o nervo fibular comum direito foi seccionado a 3 mm da sua emergência, o coto proximal sepultado e suturado na musculatura adjacente e um tubo de silicone (6 mm) interposto entre o coto distal do fibular e a lateral do nervo tibial (grupo TLT). O controle usado foi o segmento distal esquerdo do nervo fibular (grupo GN). Setenta dias após, foram realizados cortes semifinos e ultrafinos para análise de aspectos morfológicos e morfométricos através de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Houve evidente brotamento axonal de fibras amielínicas, que cresceram a partir do nervo tibial intacto no grupo TLT em comparação ao grupo GN, sendo que o número total de axônios amielínicos foi similar nos dois grupos. Estudo morfométrico evidenciou diferenças significativas (p<=0,05) em relação à maior densidade de axônios amielínicos regenerados e em relação ao diâmetro mínimo axonal. No presente estudo os axônios amielínicos no nervo receptor, usando o modelo da TLT, foram quantificados. Esse modelo poderá ser útil e importante para estudo da plasticidade do sistema nervoso periférico.