Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Simionato, Luis Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150228
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Resumo: |
Introdução: Lesões de nervos periféricos podem levar uma perda funcional elevada ao paciente. Devido a este fator, muitas pesquisas buscam propor técnicas para melhorar a funcionalidade de um músculo reinervado. A neurorrafia látero-terminal (NLT), sem lesão no nervo doador, trouxe grande contribuição, pois a partir desta descoberta, qualquer nervo pode ser utilizado como nervo doador sem prejuízos para este ou para as estruturas por ele inervadas. Entretanto, após uma neurorrafia, o tempo para a regeneração axonal determinará atrofia das fibras musculares. Assim, a estimulação elétrica preveniria este fator negativo. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo estudar a eficiência da estimulação elétrica na regeneração do músculo tibial cranial após secção e neurorrafia látero-terminal do coto distal do nervo fibular comum à face lateral do nervo tibial. Métodos: Foram utilizados 120 ratos Wistar machos (Rattus norvergicus), eletroestimulados com corrente russa e aussie, após neurorrafia látero-terminal em dois períodos diferentes: 45 e 90 dias, distribuidos em 11 grupos: Grupo Controle Inicial (GCI); Grupo Neurorrafia Látero-Terminal (GNLT45 e GNLT 90) ; Grupo Neurorrafia Látero-Terminal com Estimulação Aussie (GEA45 e GEA90) ; Grupo Neurorrafia Látero-Terminal Estimulação Russa (GER45 e GER90); Grupo Desnervado (GD45 e GD90) ; Grupo Controle Final (GCF45 e GCF90).Foram realizadas análises morfométricas dos tecidos musculares e funcionais dos ratos de todos os 11 grupos, comparando a resposta da regeneração trófica do tecido muscular. Resultados e Discussão: Os resultados referentes às médias dos valores da área das fibras do MTC dos grupos eletroestimulados GEA45 (2202,64µm2), GER45 (2198,91µm2), GEA90 (2759,94µm2) e GER90 (2777,28µm2), sempre foram maiores que os dos grupos controle cirúrgico GNLT45 (1778,27µm2) e GNLT 90 (1904,67µm2); repetindo a mesma relação de resultado em relação ao do diâmetro menor, GEA45(44,14µm), GER45(43,71µm), GEA90(51,06µm) e GER90 (51,31µm), maiores do que dos grupos controle cirúrgico GNLT45 (30,43µm) e GNLT 90 (142,38µm). Em relação à densidade de tecido conjuntivo, os resultados encontrados foram: GEA45 (7,92%), GER45 (8,84%), GEA90 (9,66%) e GER90 (7,00%). Os resultados referentes ao Teste de Força de Contração Máxima nos grupos eletroestimulados GEA45, GER45, GEA90 e GER90 apresentaram resultados superiores ao grupo que somente realizou a neurorrafia. A avaliação da intensidade da pegada entre os grupos com períodos de diferentes tempos de eletroestimulação, 45 e 90 dias, demonstrou uma influência positiva no período maior e o grupo 90, com média de 21,94 de intensidade de pressão da pegada. Conclusão: Após a comparação entre os grupos com períodos de eletroestimulção diferentes 45 e 90 dias, entre grupos de mesmo período de eletroestimulação não houve diferença significativa, mas entre os grupos com períodos diferentes, 45 e 90 dias, ocorreu uma influência positiva no período maior, o que permitiu constatar que existe uma relação direta na melhora das características morfológicas e funcionais do tecido muscular pós NLT com o aumento do período de eletroestimulação. |