Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Szeles, Taís Felix |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-28092023-121105/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A vasoplegia ou choque vasoplégico, é uma síndrome com característica principal a redução da pressão arterial na presença de um débito cardíaco normal ou elevado, essa síndrome pode ocorrer em muitos cenários clínicos, dentre eles no momento pós cirúrgico. Para o tratamento é recomendado o uso de vasopressores como sendo o mais utilizado a norepinefrina, entretanto, novas drogas vêm sendo avaliadas e resultados conflitantes são existentes na literatura. OBJETIVOS: Realizar uma revisão sistemática seguida de uma metaanálise para comparar a eficácia e a segurança do uso da vasopressina no tratamento da síndrome vasoplégica desenvolvida no pós-operatório. Além de relacionar o uso da vasopressina no tratamento da vasoplegia com o aumento da mortalidade, fibrilação atrial e tempo de internação hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com metanalise, redigida seguindo as recomendações do relatório PRISMA. Para a seleção dos artigos científicos incluídos no estudo foi utilizado as bases de dados SCOPUS, PubMed, Science Direct. As buscas foram realizadas em dezembro de 2022, utilizando os termos vasopressina, norepinefrina, choque vasoplégico, pós operatório e cirurgia. Todas as buscas foram conduzidas por dois avaliadores independentes. A meta-analise foi realizada utilizando os softwares Review Manager (RevMan) 5.4, Minitab e OriginPro 9, para o cálculo dos desfechos clínicos comparamos os resultados dos estudos incluídos utilizando a diferença de risco absoluto, adotando um intervalo de confiança (IC) de 95%, para a análise de imprecisão e heterogeneidade foram adotados códigos de baixa associação = < 25% média associação 25%< x< 50% e elevada associação = >50%. O desfecho associado ao estudo foi eficiência no tratamento do choque vasoplégico e redução do risco de morte. Esse trabalho foi registrado na plataforma PROSPERO sob número CRD 42020208622. RESULTADOS: Foram recuperados 2.090 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados dez estudos para compor a presente revisão, foram incluídos estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados. Não encontramos diferença significativa quando avaliamos o desfecho mortalidade comparando vasopressina versus norepinefrina (OR: 1,60; IC: 0,47-5,50), nem quando comparamos os estudos que comparam vasopressina versus placebo. Quando analisamos o tempo de permanência hospitalar comparado ao uso de vasopressina e norepinefrina, identificamos um tempo de internação menor nos casos que utilizaram a vasopressina, entretanto a metanálise não demonstrou significância estatística. CONCLUSÃO: Em nossa metanálise não encontramos diferenças significativas quando comparamos os estudos que analisaram o uso da vasopressina no choque vasoplégico, considerando os desfechos inseridos em nosso estudo, entretanto vale ressaltar que a maioria dos estudos demonstrou que o uso da vasopressina foi seguro e que pode sim ser considerado no manejo do choque vasoplégico pós-cirúrgico |
