Avaliação do comportamento de populações de milho (Zea mays L.) inoculadas artificialmente com os agentes das podridões do colmo e da espiga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1973
Autor(a) principal: Paradela Filho, Osvaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152803/
Resumo: O presente trabalho relata os resultados de avaliações de campo, de podridões do colmo e da espiga causadas por Diplodia zeae e Fusarium moniliforme em diferentes populações de milho. Vinte e nove diferentes populações de milho foram inoculadas com os dois fungos em quatro diferentes experimentos de campo. Estudos sobre podridão de espiga foram realizados somente em um experimento, envolvendo nove populações. Nas mesmas populações foi avaliada a resistência à podridão do colmo em plantas normais e despendoadas. As suspensões de esporos foram inoculadas no colmo com o auxílio de um inoculador especial, e nas espigas, através de pulverização. A leitura dos sintomas foi realizada aproximadamente 80 dias após a inoculação. Os dados de infecção mostraram que aproximadamente 50% das plantas da maioria das populações foram suscetíveis na espiga. O cultivar MEB mostrou a mais alta porcentagem de espigas suscetíveis. Com relação à podridão do colmo os dados mostraram diferenças entre as populações. Entre plantas não despendoadas a taxa de resistência variou de 0,8 a 11,6%. Foi encontrada diferença, com relação à podridão do colmo, entre plantas despendoadas e não despendoadas. A porcentagem de resistência entre as plantas não despendoadas foi mais alta que aquela encontrada para plantas despendoadas. Foi encontrada uma correlação negativa entre porcentagem de resistência e quebramento, nas populações estudadas. A implicação dos resultados do presente trabalho no programa de melhoramento genético é discutida.