Métodos de inoculação e fontes de resistência para Diplodia maydis (Berk.) Sacc. e Fusarium moniliforme Sheldon, agentes causadores de podridões de espigas de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Perea Correa, Carlos Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220207-191025/
Resumo: Os efeitos de concentração do inóculo, métodos e épocas de inoculação sobre a severidade de podridões de espigas foram testados, separadamente, para Diplodia maydis e Fusarium moniliforme, em espigas de milho nos experimentos preliminares. A severidade da doença causada por cada patógeno, avaliada em porcentagem de área afetada na espiga, foi muito influenciada pela concentração do inóculo e métodos de inoculação utilizados. Para Diplodia, a pulverização, método considerado como mais natural, causou uma severidade bem menor de podridão branca, quando comparada com aquela resultante de inoculações por injeção e palito, Também foram detectadas interações entre cultivares, métodos e épocas de inoculação. Para Fusarium, a pulverização e a injeção causaram uma severidade da podridão rosada dos grãos e da espiga bem menor do que aquela obtida por palito, método considerado, portanto, como mais seguro, além de mais natural, para a avaliação de resistência varietal. No experimento principal, a avaliação das reaçoes a Diplodia e Fusarium, separadamente e em conjunto, em espigas de trinta cultivares de milho inoculadas, respectivamente, por pulverização e injeção, demonstrou grandes diferenças nas reações dos diversos cultivares, para cada patógeno, permitindo a detecção de algumas possíveis fontes de resistência. Considerando-se em conjunto a reação, em espigas, a Diplodia e Fusarium, as cultivares mais resistentes foram Cargill 111 e Antigua Grupo 2., seguidas de ETO Colombia e Cateto São Simão. Considerando-se separadamente as reações a cada patógeno, as cultivares mais resistentes a Diplodia foram Cargill 111, Cateto São Simão, ETO Colombia e Cateto Nortista, enquanto que para Fusarium foram Antigua Grupo 2, IPEACO HV-53 e Piracar I. Na comparação das reações a Diplodia e Fusarium, em espigas, nas diferentes cultivares, foram detectadas todas as combinações possíveis, entre resistência e suscetibilidade, demonstrando a falta de associação entre elas. Além disso, também não houve associação entre as reações para podridão do colmo e podridão da espiga, tanto para Diplodia como para Fusarium, nem associação entre as reações em espiga, para cada patógeno, e diversas características agronômicas das cultivares testadas, incluindo altura de planta, ciclo vegetativo, origem geográfica, variabilidade genética e tipo de endosperma, separadamente. Portanto, na pesquisa de resistência genética a Diplodia e/ou Fusarium, em espigas de milho, torna-se necessária a inoculação artificial com cada patógeno, através da metodologia mais confiável, em cada caso.