Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Ary Vieira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20200111-123506/
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Resumo: |
O uso cada vez mais intenso da água, associado à degradação de sua qualidade nos mananciais, tem exigido das autoridades públicas investimentos no desenvolvimento de projetos educativos e de saneamento. O tratamento de esgoto municipal vem crescendo ano a ano, e com isto, cresce também a geração de lodo de esgoto e a necessidade de seu tratamento e destino final ecologicamente correto. Uma das formas de destino ambientalmente adequado é a reciclagem do lodo tratado e estabilizado (biossólido), por meio de seu uso florestal. A arborização urbana tem um potencial muito grande para absorção de parte do biossólido gerado, pela sua amplitude e proximidade do local de geração. O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do uso do biossólido no crescimento, nutrição e dinâmica de metais pesados em mudas de aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolia Raddi), cabreúva-vermelha (Myroxylon peruiferum L. f.), pau-de- viola (Cytarexyllum myrianthum Cham) e unha-de-vaca (Bauhinia forficata Link), espécies nativas utilizadas na arborização urbana, cultivadas em potes no interior de casa de vegetação. O estudo foi desenvolvido em um viveiro de produção de mudas localizado em Campinas, SP. O experimento foi instalado em novembro de 2003, com duração de 100 dias, em um delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos (testemunha, adubação mineral,1,25 g dm-3, 2,50 g dm-3, 5,00 g dm-3, 10,00 g dm-3 e 20,00 g dm-3 de biossólido suplementados com potássio). Os resultados mostraram que a aplicação das doses crescentes do biossólido aumentou o crescimento em altura, diâmetro e produção de matéria seca, bem como o estoque de nutrientes nas quatro espécies. O tratamento com 20,00 g dm-3 de biossólido promoveu crescimento em altura e diâmetro de colo, bem como produção de matéria seca superiores à testemunha e igual à adubação mineral nas quatro espécies. A aroeira, pau-de-viola e unha-de-vaca, espécies de início de sucessão, cresceram e produziram mais matéria seca que a cabreúva, de final de sucessão. O tratamento com 20,00 g dm-3 de biossólido promoveu aumento do estoque de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) na biomassa das quatro espécies, bem como promoveu aumento nos estoques de micronutrientes (Cu, Zn, Fe, Mn), com exceção do boro, que se manteve na faixa considerada de deficiência e do ferro, que não foi alterado pelos tratamentos. Os metais pesados (Cr, Ni e Pb) tiveram uma baixa taxa de transferência do biossólido para os tecidos das quatro espécies, mostrando ser o biossólido um insumo de baixo risco para as plantas quanto a estes fatores. Entre as espécies, a aroeira absorveu mais e a cabreúva menos metais pesados. |