Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alaion, Allana Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-16052018-154945/
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Resumo: |
Na construção da ação de um NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), recém-implantado, em conjunto com uma USAFA (Unidade de Saúde da Família) no território do Sítio Conceiçãozinha, bairro da periferia do município de Guarujá, criou-se uma pesquisa cartográfica sobre os processos de constituição de um saber-fazer e a produção do cuidado no cotidiano do trabalho em saúde. No acompanhamento das atividades já existentes, o incômodo frente ao modo como as questões de Saúde Mental Infantil eram acolhidas até o momento, que se mostrava insuficiente diante do que era percebido, produziu a necessidade de organização de outro jeito de acolher, e a rodinha de conversa constituiu-se como um espaço de acolhimento para as crianças e suas famílias, em encontros quinzenais de uma hora, intercalando-se atendimento ao grupo de responsáveis e ao grupo de crianças. Uma atividade que produziu alterações nos fluxos da rede, em que Atenção Básica, Saúde Mental, Assistência Social, Educação, as famílias e as crianças passaram a compreender este espaço e a utilizá-lo de distintas maneiras. A narrativa surge nesta dissertação como uma estratégia possível para organizar os movimentos de construção de um dispositivo de cuidado no território, neste caso, a rodinha de conversa, como uma ação comum dos profissionais do NASF, da USAFA e da rede, apontando os esforços, as parcerias estabelecidas, as alterações nos fluxos da rede, as disputas, as capturas, entre outros elementos. Ao escrever as narrativas, deu-se visibilidade também ao próprio processo de escrita, que é atravessado por forças que disputam a direção de como pretende ser anunciada a experiência neste trabalho em saúde. Um constante exercício de (re)escrita que permite a experiência falar |