Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, André Camilo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-09042019-153044/
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Resumo: |
Dentre os fatores etiológicos das Disfunções Temporomandibulares (DTMs) merecem destaque os hábitos parafuncionais, que muitas vezes são responsáveis pela manutenção da dor, perda de estrutura dental, como as facetas de desgaste, abfrações e por alterações na mucosa jugal e língua. Uma das terapêuticas mais utilizadas para o tratamento da DTM, está relacionada ao uso da placa estabilizadora oclusal (PEO). Apesar de seu uso ser estudado em vários artigos, não são encontrados relatos sobre as marcas encontradas nesse dispositivo devido ao atrito sofrido pelos dentes tampouco quais são os parâmetros e variáveis que poderiam estar relacionados à estas marcas. O presente estudo procurou reproduzir as marcas observadas na PEO, em 36 corpos de prova de resina acrílica ativada quimicamente, em ambiente controlado e analisou os parâmetros e variáveis para avaliação entre marcas fracas e fortes. Para reprodução das marcas nas amostras, foram utilizadas esferas de aço com diâmetros de 3 mm, 4 mm e 5 mm. Para cada diâmetro de esfera foram utilizados os seguintes parâmetros: carga de 2 kgf e 65 kgf e ciclos de repetições de 600 e 1200 vezes. As amostras foram randomizadas com números aleatórios e estabelecido padrão entre marcas fracas e fortes para cada diâmetro de esfera, com apenas uma amostra de cada triplicata. Na sequência, 3 observadores cegos fizeram suas classificações para correlação do padrão. Para correlação do padrão vs. observadores e observadores entre observadores, foi realizado o teste kappa de Fleiss. Foram obtidos níveis excelentes em todos os testes, quando não havia mistura de diâmetro de esfera, e nível razoável quando os observadores avaliaram as amostras com os diâmetros de esferas misturados. Relacionado aos resultados, as variáveis consideradas foram, diâmetro da calota impressa e profundidade calculada da calota com a fórmula da dureza Brinell. As variáveis, dureza e diâmetro de calota impressa, não demostraram robustez para estabelecer critério na avalição entre marca forte e fraca. Já a variável \"profundidade calculada de calota\" demostrou que ao passo que aumentava a profundidade calculada da calota, a marca tinha maior tendência a ser classificada como forte. Desta forma, pode-se concluir que o parâmetro carga foi o fator de maior relevância na classificação entre as marcas fracas e fortes. A variável profundidade calculada da calota mostrou relevância na classificação das marcas fortes e fracas e os diâmetros de esferas diferentes, com mesma carga e quantidade de ciclos geraram marcas diferentes. |