Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sposeto, Rafael Barban |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05062018-134557/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As alterações do comprimento relativo dos metatarsais no plano axial são consideradas por muitos autores uma causa de distribuição inadequada da carga durante a marcha, sobrecarregando as estruturas plantares do antepé, culminando com a metatarsalgia. A meta do tratamento cirúrgico dessa síndrome é estabelecer o alinhamento da fórmula metatarsal. Porém, muitos estudos evidenciam uma taxa de 15% de recidiva da metatarsalgia após a reconstrução do formato preconizado no plano axial, conduzindo a um questionamento sobre a importância do alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo avaliar o padrão de alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal com carga, em indivíduos sem e com metatarsalgia. MÉTODO: Estudo transversal, avaliou 106 indivíduos entre 30 a 65 anos, dividindo-os em dois grupos de 106 pés cada, um sem dor, deformidades e calosidades nos pés e outro grupo com metatarsalgia entre os 2º, 3º e 4º metatarsais. O recrutamento dos indivíduaos foi realizado no Pronto Socorro do IOT e no ambulatório do IOT HC FMUSP, respeitando os critérios de inclusão, exclusão e aplicando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Indivíduos com deformidades no mediopé, retropé e tornozelo, pacientes com cirurgias ou fraturas prévias no pé, doenças reumatológicas e síndromes osteoneuromusculares, não foram incluídos. Após a seleção, os indivíduos foram submetidos a duas radiografias, uma axial do antepé com carga, avaliando o plano coronal de modo a aferir as alturas das cabeças dos metatarsais, e uma anteroposterior dos pés com carga, determinando o comprimento de cada raio. A análise estatística foi realizada, comparando as medidas entre os grupos. RESULTADOS: Foram avaliados 106 indivíduos, divididos em dois grupos com 106 pés cada. No grupo com metatarsalgia, 34 pés (32%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 49,5 anos. Foram identificados 33 pés com hálux valgo no grupo com metatarsalgia. No grupo sem patologia 54 pés (51%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 44,6 anos. As variáveis antropométricas como tamanho do pé, peso, altura e IMC, entre os grupos, não apresentaram diferença estatística. As cabeças dos metatarsais em ambos grupos se distribuíram em formato não retilíneo no plano coronal, seguindo a fórmula M1 M3 > M4=M5. O apoio distal do 1º raio apresentou uma posição mais plantar no grupo com metatarsalgia (p=0,000). CONCLUSÃO: As cabeças dos metatarsais em indivíduos com metatarsalgia e sem deformidade em valgo do 1º dedo, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3, M1 < M4 e o M1 < M5. As cabeças dos metatarsais em indivíduos sem dor, calosidades e deformidades no antepé, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3 e M1=M4=M5. No plano coronal o ponto de apoio do M1 se posicionou mais plantar nos pés de indivíduos com metatarsalgia |