Parâmetros biofísicos e morfométricos dos ossos, músculos e cartilagens de frangos de corte saudáveis e com discondroplasia tibial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Regina de Fátima Mazaro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/134380
Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar morfometricamente o tecido ósseo, muscular e cartilaginoso presentes nas articulações tibiotársicas e tarsometatársicas dos membros pélvicos direito e esquerdo, bem como a avaliação macroscópica e histológicados músculos e cartilagens, além de se investigar a densidade mineral óssea e a resistência óssea, de frangos de corte normais e com discondroplasia tibial. Foram utilizados 22 frangos de corte Cobb, com 42 dias de idade, distribuídos em dois tratamentos, que consistiram em dez aves normais e doze com discondroplasia tibial. Os dados foram analisados pelo software SAS. Os resultados evidenciaram que a perda do peso corporal e do membro pélvico de aves discondroplásicas evidenciam comprometimento sistêmico dos frangos e o desuso dos membros, o que acarreta em prejuízos econômicos ao descartar as aves afetadas. As diferenças estruturais observadas pelo aumento de peso em determinados músculos em detrimento de outros mostram que existe uso excessivo de alguns músculos em aves acometidas pela discondroplasia tibial resultando em alterações na marcha dos animais. Os parâmetros de crescimento e qualidade óssea do tibiotarso e metatarso de frangos de corte são influenciados negativamente pela discondroplasia tibial, no entanto, essa enfermidade não afeta a densidade mineral óssea e a resistência óssea dessas aves.O comportamento cartilagíneo observado no presente experimento caracteriza mecanismo compensatório com maior número de condrócitos em aves acometidas pela discondroplasia tibial, evidenciando uma resposta compensatória em relação às alterações morfofisiológicas dos ossos e músculos.