Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Machado, Tatiana Gentil |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-08032016-170135/
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Resumo: |
Este trabalho procura refletir sobre como o projeto expográfico pode ser desenvolvido de modo a construir o campo da interatividade. Dada à exacerbação em torno da ideia de interatividade e da quase incondicional exigência da mesma nos novos projetos de exposições, o que se pode observar muitas vezes é conseqüente banalização de seu conceito em função da superficialidade com que acaba sendo tratado - seja pelo desconhecimento do conceito em sua completude, seja em virtude da redução ou da simplificação do mesmo. Uma das tendências atualmente é a associação direta e automática da interatividade com meios e dispositivos digitais - como se estes necessariamente promovessem a interatividade. O que resulta na adoção cada vez mais freqüente de dispositivos deste tipo pelos museus, com o argumento de que os mesmos têm o potencial de quebrar a relação mediativa e a comunicação \"unidirecional\". Entretanto, uma das hipóteses assumidas aqui é a de que esta associação é equivocada e que a simples adoção de dispositivos digitais não garante a promoção da interatividade no ambiente expográfico. Desta primeira hipótese, deriva a segunda, segundo a qual seria necessário desvincular a ideia da interatividade da relação direta e automática com os meios digitais, para, então, considerá-la em sua essência: como relação dialógica. O museu não pode deixar de ter em mente que o seu potencial está não apenas em fornecer informações, mas em estruturar oportunidades para que os visitantes possam compreendê-las e (re-)significá-las, possibilitando e estimulando, assim, que construam suas próprias identidades, e encontrem seu lugar no mundo. O projeto expográfico seria, então, um dos maiores recursos de que dispõe o museu para construir o campo desta interatividade. |