Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rahal, Carlos Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-13032013-164057/
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Resumo: |
Um modelo de análise dramatúrgica baseado no conceito físico do espaçotempo, como formulado por Hermann Minkowski é aqui apresentado. O objetivo é encontrar esse modelo, de modo a compreender como certas dramaturgias contemporâneas rompem as convenções de tempo e espaço e emulam a imprecisão da memória. Secundariamente, deseja-se verificar sua aplicabilidade na encenação das peças. O ponto de partida teórico foi a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein, que contempla a idéia de espaço-tempo - que, também, foi explorado neste estudo sob o necessário ponto de vista filosófico de Henri Bergson. Foram analisados os textos das dez peças que compõem o ciclo Marta, a Árvore e o Relógio, de Jorge Andrade. Incluíram-se também observações de montagens de peças do ciclo Marta, todas realizadas em São Paulo. Conclui-se que o conceito de espaço-tempo encontra utilidade especialmente na exegese de peças que se estruturam em planos narrativos cujos acontecimentos se sucedem de forma simultânea e/ou não cronológica, e em espaços que se interpenetram. Porém, não foi possível verificar a aplicação intencional do espaço-tempo em encenações. No máximo, pode-se afirmar que as indicações (rubricas) que Jorge Andrade incluiu nos textos, se obedecidas, são capazes de erigir uma narrativa composta de blocos do espaço-tempo que dialogam de forma pouco convencional na memória do autor e do espectador. O presente trabalho insere o modelo proposto numa época em que as narrativas, de modo geral, estilhaçaram-se para atender as necessidades de mentes humanas cada vez mais fragmentadas. |