Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Castro, Roberta Cristina Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-27022003-164323/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo principal a análise da rentabilidade do manejo sustentável da caixeta - Tabebuia cassinoides (Lam.) DC para proprietários de terra da região do Vale do Ribeira-SP. A sua rentabilidade foi comparada com uma outra alternativa econômica de uso da terra na região, a bananicultura. O estudo estima a rentabilidade da caixeta para proprietários de terra que vendem a madeira "em pé" e para os que vendem a madeira em toras no "porto". Para isso, cinco cenários para o aproveitamento de madeira (20, 30, 40, 60 e 110 mst/ha) foram considerados. Outro objetivo foi a análise da rentabilidade da atividade para agentes os caixeteiros que participam de seu processo de extração. A estrutura da cadeia produtiva (extração, processamento e comercialização) é analisada por meio do fluxo de produtos (e subprodutos) e do fluxo de informações da atividade na região de estudo. Em particular, o estudo estima a curva de crescimento da caixeta. Isto permite a análise do ponto ótimo de corte. Os objetivos foram atingidos por meio de pesquisa de campo realizada com proprietários de terra, caixeteiros e serrarias da região do Vale do Ribeira-SP. Os resultados mostram que não existe uma estrutura organizada e formal de negociação entre proprietários de terra, caixeteiros e serrarias e/ou outros compradores. Fatores como baixa demanda e, portanto, baixo preço da madeira de caixeta, além de dificuldades burocráticas na realização do plano de manejo, contribuem para a inexistência de uma estrutura eficiente e formal no fluxo de informação da atividade. A rentabilidade da atividade estimada para caixeteiros varia entre 3,0 e 4,5 salários mínimos/mês, representando interessante fonte de renda e trabalho se comparadas às alternativas de trabalho existentes na região. Entretanto, para o proprietário da terra a comparação da rentabilidade da caixeta vis-à-vis à da banana mostra que a da banana é muito superior à da caixeta e, logo, conclui-se que os proprietários de caixetais não possuem incentivo econômico para a preservação dessas áreas. |