Processo de colagem dos resíduos do processamento da caixeta - Tabebuia cassinioides - Lam. DC., para a produção de pequenos objetos de madeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Azevedo, Patrícia Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20191108-124444/
Resumo: Este trabalho tratou do estudo para determinação dos tipos de cola e processos de colagem mais adequados para o aproveitamento de resíduos provenientes do desdobramento da caixeta (Tabebuia cassinioides - Lam. DC), para a produção de pequenos objetos de madeira, utilitários e de decoração. Desenvolvido a partir do projeto temático de pesquisa "Manejo Integrado e Sustentável de Florestas de Caixeta no Vale do Ribeira - SP", desenvolvido pelo Departamento de Ciências Florestais, e financiado pela F APESP, foram caracterizados e quantificados, os principais tipos de resíduos do processamento da caixeta. Iniciou-se, então pesquisas para viabilizar o aproveitamento destes resíduos, que apresentam valores econômicos em potencial, e que atualmente são utilizados apenas ocasionalmente como fonte de energia (lenha e cavaco). Através de novos conceitos estéticos, funcionais e técnico-construtivos, buscou-se novas possibilidades de aproveitamento dos resíduos de caixeta, que representam cerca de 60% da madeira em tora processada. Sendo uma das alternativas de aproveitamento, pesquisas para a determinação das colas e processos de colagem mais adequados, realizando os seguintes ensaios: (i) resistência mecânica nas juntas das peças coladas, pela norma brasileira NBR 7190/1997, de cisalhamento e tração da lâmina de cola; (ii) tempo de cura da cola; (iii) pressão necessária a ser aplicada na união; e (iv) quantidade ideal de cola. Foram analisadas colas de PVA e de contato, material de fácil acesso no mercado local, já utilizados pelos artesãos. Após a finalização dos estudos de colagem, foram desenvolvidos novos produtos utilizando os resíduos da caixeta para produção de objetos de decoração e escritório.