Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Correia, Telma de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-13092024-111933/
|
Resumo: |
Trata da ação de industriais na organização do espaço e das atividades que circunscrevem a vida dos operários de suas fábricas, através da construção de vilas operárias e núcleos fabris. Aborda o período entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século xx, no brasil e em outros países, procurando mostrar como esta ação foi fundamental na constituição de um modelo de habitat proletariado saneado e disciplinado. O estudo se detém, sobretudo, em pedra, um núcleo fabril no sertão de alagoas, criado em 1914 pelo industrial delmiro gouveia, expondo como se buscou introduzir uma nova disciplina e modo de vida de sertanejos recém-proletarizados, através do arranjo espacial de casas e espaços coletivos, de um rígido controle das atividades, do uso do tempo e do consumo e da imposição de severas punições aos que infringirem as normas estabelecidas. Discute os mitos construídos em torno de pedra e de outros núcleos fabris, procurando mostrar como uma pretensa ação civilizadora, que é frequentemente atribuída a estas experiências, oculta a violência extrema do processo de gestão do trabalho pela indústria, da qual elas são uma das evidências mais radicais. |