Organismos internacionais e a autoconstrução : análise e reflexões sobre as políticas de habitação para população de baixa renda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Rossetto, Rossella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-25092024-095219/
Resumo: Esta dissertação trata da ação e das políticas dos organismos internacionais, banco mundial e BID, com o objetivo de averiguar o papel e a importância destes na difusão e afirmação de algumas políticas, em especial, a autoconstrução institucionalizada. Pretendeu-se mostrar que alguns conceitos e diretrizes de políticas públicas não surgiram de ideias locais ou de uma forma específica de enfrentar um problema. Para tanto, além das políticas das agências internacionais para a habitação, analisou-se as experiências brasileiras do BNH buscando definir semelhanças e pontos de divergência entre elas. Encontrou-se no modelo economicista do BNH e nas diretrizes de políticas habitacionais do banco mundial uma grande semelhança de princípios, um desenho de política comum. Entretanto, as políticas de autoconstrução do bnh: profilurb, promorar e joão de barro, só foram implantadas quando a crise financeira pela qual passava a instituição e a necessidade de legitimação política por parte do estado, incentivaram a busca de soluções com custos mais baixos.