Estudo da ativação eosinofílica e de matriz extracelular de tecido pulmonar periférico em cobaias com inflamação alérgica pulmonar: efeitos do tratamento com dexametasona e antagonista do receptor do cisteinil-leucotrieno D4 </sub

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gobbato, Nathalia Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5165/tde-30082012-161523/
Resumo: Objetivos: Comparar os efeitos dos tratamentos com montelucaste e dexametasona no recrutamento eosinofílico e na avaliação de células positivas para eotaxina, RANTES, fibronectina, IGF-I e NF-B tanto no parênquima pulmonar distal, quanto nas vias aéreas de cobaias com inflamação alérgica crônica. Métodos: As cobaias receberam inalação com ovoalbumina (grupo OVA- 2 vezes semanais, durante 4 semanas, totalizando 7 inalações). Após a quarta inalação, as cobaias foram tratadas com montelucaste (grupo OVA-M: 10mg/Kg/VO/dia) ou dexametasona ( grupo OVA-D: 5mg/Kg/IP/dia). Após 72 horas da sétima inalação, as cobaias foram anestesiadas e os pulmões foram removidos e submetidos a avaliação histopatológica. Resultados: Os tratamentos com montelucaste e dexametasona reduziram o número de eosinófilos tanto no parênquima pulmonar distal quanto nas vias aéreas, quando comparados ao grupo OVA (p<0.05). No parênquima pulmonary distal, ambos os tratamentos foram efetivos na redução de células positivas para RANTES, NF-B e fibronectina, quando comparados ao grupo OVA (p<0.001). O tratamento com montelucaste mostrou melhor eficácia na redução de células positivas para eotaxina, quando comparado ao tratamento com dexametasona (p<0.001), por outro lado, o tratamento com dexametasona mostrou-se mais significativo na redução de células positivas para IGF-I, quando comparado ao tratamento com montelucaste (p<0.001). Nas vias aéreas, ambos os tratamentos foram efetivos na redução de células positivas para IGF-I, RANTES e fibronectina, quando comparados ao grupo OVA (p<0.05). O tratamento com dexametasona foi mais efetivo na redução de células positivas para eotaxina e NF-B, quando comparado ao tratamento com montelucaste (p<0.05). Conclusões: Neste modelo animal, ambos os tratamentos foram efetivos no controle da resposta inflamatória, tanto no parênquima pulmonar distal, quanto nas vias aéreas