Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Souza, Flavia Castro Ribas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-25052012-173836/
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Resumo: |
Introdução: Estima-se que 10% dos doentes com asma tm sintomas e limitaes importantes, como exacerbaes freqentes ou reduo persistente da funo respirat
ria As alteraes do parnquima pulmonar distal tem sido recentemente abordadas na fisiopatologia da asma. Apesar do uso de corticoster
ides, pacientes com asma refratria tm mais estresse oxidativo, assim como apresentam ativaao da iNOS. Alm disso, muitos dos dispositivos utilizados para administrao de ester
ides inalat
rios geram partculas que no chegam efetivamente s vias areas distais e ao parnquima pulmonar. Objetivos: Avaliamos os efeitos do tratamento com montelucaste ou dexametasona tratamentos associados ou no a um inibidor especfio da iNOS (1400W) na resposta eosinoflica, remodelamento da matriz extracelular, estresse oxidativo, contedo de actina, clulas positivas para IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN, TGF do parnquima em cobaias com inflamao crnica pulmonar. Métodos: As cobaias foram inaladas com ovalbumina (grupo OVA) 2X/semana por 4semanas. Ap
s a 4 inalao, as cobaias foram tratadas diariamente com montelucaste (grupo OVAM 10mg/Kg/PO/dia) ou dexametasona (grupo OVAD 5mg/Kg/IP/dia). O inibidor da iNOS, 1400W (grupo OVAW 1mg/kg/dia) foi administrado intraperitonealmente nos ltimos 4 dias (OVAW, OVADW e grupos OVAMW). Ap
s 72 horas da 7 inalao, as cobaias foram anestesiadas, e os fragmentos de tecido pulmonar distal foram submetidos avaliao histopatol
gica. Resultados: Houve um aumento no infiltrado eosinoflco, nas clulas positivas para IL4, IL5, TIMP1, MMP9, iNOS, IFN TGF, contedo de actina, isoprostano PGF2 alfa, fibras colgenas e elsticas nos animais OVA em comparao com animais SAL (p<0,05). Houve uma diminuio no nmero de eosin
filos, clulas positivas para IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN, TGF, contedo de actina, colgeno e isoprostano PGF2 alfa em todos os grupos tratados em comparao com animais OVA (p<0,05). O contedo de fibras elsticas foram reduzidas somente nos grupos OVAMW, OVADW e OVAW em comparao com animais OVA (p<0,05). A associao de 1400W e o tratamento com montelucaste (grupo OVAMW) potencializou a reduo do contedo de actina, fibras elsticas, isoprostano PGF2 alfa de clulas positivas para IL4, IL5, TIMP1, IFN TGF e iNOS em relao ao grupo montelucaste (OVAM) (p<0,05). Os tratamentos com 1400W e dexametasona (grupo OVADW) contriburam para uma maior reduo do contedo das fibras elsticas, actina e isoprostanoPGF2 alfa e o nmero de clulas positivas para IL4, IL5, IFN e TIMP1 em relao ao grupo dexametasona (OVAD) (p<0,05). Conclusões: O tratamento com corticoster
ides associados inibio da iNOS contribuiu para uma maior reduo da remodelao da matriz extracelular, diminuiu o estresse oxidativo, e tambm foi eficiente para atenuar a resposta inflamat
ria Th2 no parnquima pulmonar distal. Por outro lado, o tratamento com montelucaste associado à inibição da iNOS mostrou uma maior eficácia para reduzir o teor de fibras elásticas, a ativação do estresse oxidativo, conteúdo de actina e expressão das células positivas para IL4, IL5 no parênquima pulmonar distal. Estas associações podem representar futuras ferramentas farmacológicas para o controle das alterações histopatológicas pulmonares distais induzidas pela inflamação crônica |