Exportação concluída — 

Agir direto, violência e democracia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paulino, Virgínia Juliane Adami
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-15032021-165611/
Resumo: O agir direto, sem mediação, praticado por um coletivo de pessoas que se move com um propósito político comum será estudado nesta pesquisa, a partir do confronto entre duas perspectivas antitéticas. A primeira delas, a de Carl Schmitt, concebe este agir com base em seu conceito de aclamação, fruto imediato de um povo dotado de consciência política, em situação de recíproco reconhecimento, que unido expressa seu grito de aprovação ou de recusa. E a segunda, a de David Graeber, concede à ação direta seu sentido estrito de ativismo, graças ao qual, o Estado é confrontado diretamente, sem, no entanto, ser reconhecido, em sua soberania. São pessoas que agem como se já fossem livres, fazendo desta ação um modelo para a mudança que desejam realizar. Por expressarem a dialética entre autoridade e anarquia, por serem antagônicas na maneira de comporem a relação que o agir direto pode ter com violência e democracia, estas duas vias serão utilizadas para interpretar junho de 2013, em sua onda massiva de manifestações ocorridas nas principais cidades do país. Este é o objetivo central e a forma básica, por meio da qual esta pesquisa será constituída.