Mapa mínimo de relações: instrumento gráfico para identificar a rede de suporte social do idoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Domingues, Marisa Accioly Rodrigues da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-09032021-184132/
Resumo: O envelhecimento da população brasileira está impulsionando o Poder Público a criar alternativas que viabilizem a permanência do idoso na comunidade, otimizando suas capacidades e estimulando, dessa maneira, o exercício de sua cidadania. Para que se efetivem tais alternativas, faz-se necessária a identificação e posterior mobilização das pessoas que compõem sua rede de suporte social. Essa rede pode ser definida, segundo Sluzki, como o conjunto de pessoas que distingue um indivíduo da massa anônima da sociedade, tornando-o singular. Ela é constituída ao longo da vida, passando durante suas diversas fases por inúmeras alterações. Dispomos de alguns instrumentos para identificá-la, sendo um deles um instrumento gráfico, denominado de Mapa Mínimo de Relações. Esse instrumento foi formulado por Sluzki (1997), modificado e adaptado para a utilização com a população idosa por Domingues (2000), passando a denominar-se Mapa Mínimo de Relações do Idoso (MMRI). Nesta pesquisa, nosso objetivo foi validar consensualmente o MMRI. A metodologia da pesquisa previu a aplicação da técnica Delfos, definida como uma ferramenta de obtenção de consenso. Assim, submetemos o instrumento a dez profissionais denominados juízes, tendo como critério de seleção o reconhecido conhecimento no tema de estudo. O percentual de consenso definido, seguindo o referendado pela literatura, foi de 70% de opiniões convergentes para cada pergunta relativa ao MMRI, sendo a análise dos resultados efetuada com base na escala de Likert. As notas para cada questão do MMRI variaram de um (1) a cinco (5), denotando, respectivamente, total discordância da questão à sua total concordância. Os resultados mostraram que, após a segunda aplicação, apenas uma questão não obteve o percentual definido, tendo sido efetuada, apenas para esta, uma terceira aplicação. Após essa última aplicação, a partir das notas dadas pelos juízes e dos ajustes realizados segundo as sugestões recebidas, o instrumento obteve o consenso estabelecido para todas as perguntas, sendo o MMRI considerado validado consensualmente.