Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Aggio, Alberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09112022-120500/
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Resumo: |
Este trabalho é, na verdade, continuidade e desdobramento da dissertação de mestrado, defendida no final de 1990, e publicada em livro três anos depois 1 Naquele texto, procurei estudar as vicissitudes que marcaram o governo comandado por Salvador Allende, entre 1970 e 1973. Dando seqüência às minhas pesquisas a respeito da história política do Chile, o estudo que ora apresento, como tese de doutorado, tem como objetivo principal compreender o que se processou no Chile após a vitória eleitoral da Frente Popular, em 1938. Este período se reveste de um significado especial na história política chilena, uma vez que se configura como o coroamento do desenlace da modernização do Estado, iniciado em 1920, com a eleição do presidente Arturo Alessandri. Ao lado disso, é neste período que se afirma também um novo papel do Estado em relação à economia, processo este que se combina, no Chile, com o fortalecimento da democracia representativa. Em 1938, com a vitória da Frente Popular, cristaliza-se uma mudança histórica que foi se configurando desde as primeiras décadas do século XX. A partir daí, os governos comandados pelo Partido Radical, que se sucederam até 1952, impuseram ao país um padrão de modernização que se notabilizou no continente latino-americano pela sua singularidade ao combinar desenvolvimento econômico com liberdade política e intervenção do Estado com integração social. |