Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Roque, Leticia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-28012020-101200/
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Resumo: |
Tem sido relatada alta prevalência de distúrbios motores esofágicos em pacientes obesos. Cirurgias que são realizadas com algum grau de restrição à passagem alimentar, tais como a derivação gástrica em \"Y de Roux\", podem desencadear sintomas de disfagia pelo agravamento dos distúrbios motores do esôfago pré-existentes. A investigação de motilidade esofágica com impedância intraluminal multicanal (MII) e manometria de alta resolução (HRM) está disponível, com resultados de avanço. O objetivo foi comparar os resultados de MII e HRM de indivíduos nãoobesos com aqueles de pacientes obesos antes e depois de derivação gástrica em \"Y de Roux\" na tentativa de identificar possíveis fatores pré-operatórios preditivos de disfagia pós-operatória. Vinte e oito pacientes obesos foram avaliados com um questionário clínico de sintomas digestivos, endoscopia digestiva alta e HRM e MII, com os pacientes nas diferentes posturas (supina e sentada), antes e seis meses depois de DGYR por via laparoscópica. Eles foram comparados com onze indivíduos não obesos. Os parâmetros de HRM estudadas foram DCI, IRP e DL e o parâmetro de impedância foi o TBTT. Parâmetros de classificação de Chicago foram usados para caracterizar distúrbios da motilidade esofágica. Pacientes obesos evoluíram com significativamente mais sintomas de disfagia após a cirurgia (7.10% no pré-operatório e 32.10% no pós-operatório). Nenhum dos pacientes operados tinha estenose da anastomose gastrojejunal. Após a cirurgia bariátrica houve um aumento na latência distal (pela HRM) e também diminuição da progressão do bolus alimentar pelo esôfago, de acordo com a impedanciometria. Vinte e um por cento dos pacientes obesos já possuíam algum distúrbio de motilidade esofágica no pré-operatório e 92% deles evoluíram para disfagia, seis meses após a operação. Distúrbio de motilidade esofágica prévio é um bom fator preditivo de disfagia pós-operatória. HRM e MII devem ser realizadas em algumas situações, tais como: cirurgia bariátrica em idosos e antes de se promover estreitamento da anastomose gastrojejunal, como tratamento para a recidiva de peso. |