Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Armentano, Isabella Maria Davenis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-21072023-174121/
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Resumo: |
Este trabalho propõe romper com o entendimento de que qualquer rua desempenha de forma prioritária a função de circulação. Para isso, por meio da investigação de práticas de convívio manifestadas na Rua Maria José, localizada no Bexiga área pertencente à região central da cidade de São Paulo apresenta-se a flexibilidade das ruas para possibilitar diversas manifestações cotidianas. A rua em questão, marcada pela heterogeneidade social e funcional, destaca-se na região pela alta densidade populacional e por suas várias apropriações verificadas nos diferentes dias da semana. Diante das observações feitas ao longo das incursões a campo e dos relatos de seus vivenciadores, nota-se que a leitura do seu cotidiano, manifestada sobretudo nas apropriações espontâneas e não planejadas da rua, aproxima-se das referências consultadas e pode apontar para caminhos de transformação. Somado a esse fato, a partir dessas práticas existentes e devido à organização da sociedade civil, em julho de 2019, a Rua Maria José passou a integrar o Programa Ruas de Lazer, programa municipal de abertura de ruas implementado na década de 1970, que garantiu o bloqueio de um de seus trechos para o tráfego de veículos motorizados aos domingos e feriados. Diante desse contexto e, a partir da apresentação do panorama das políticas públicas relacionadas às ruas da cidade de São Paulo, reflete-se acerca da influência desse programa nas práticas cotidianas de sociabilidade que já ocorriam no local e evidencia-se que as leituras da dimensão do cotidiano são importantes para se pensar a gestão das ruas e se propor políticas públicas. |