Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Murolo, Rafael Pollastrini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-27042021-101119/
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Resumo: |
O presente trabalho é uma investigação sobre o projeto da rua enquanto lugar de permanência e convívio na cidade de São Paulo. São analisados projetos realizados pelo poder público municipal que visaram a priorização do pedestre e a utilização múltipla da rua, escolhidos três como estudos de caso: as Ruas de Pedestres (EMURB, 1975), os Padrões de Urbanização (SEMPLA, 1982) e os Bolsões Residenciais (EMURB, 1989). Analisar respostas projetuais propostas pela municipalidade tem como motivação principal esmiuçar o pensamento, a cultura e uma prática arquitetônica e urbanística local, carregada de diversos desafios inerentes à sua realização na cidade. Assim, busca-se trazer à luz a luta pela transformação de nossa paisagem urbana, radicalmente marcada por estruturas destinadas ao automóvel, em sua trajetória para uma que seja voltada ao pedestre. Da mesma forma, pauta-se pela necessidade de estudar alternativas já pensadas para a realidade urbana brasileira, tendo em vista as diversas contribuições de países desenvolvidos que têm sido sistematicamente adotadas sem maiores considerações. Pretende-se evidenciar as estratégias projetuais desenvolvidas no âmbito desses estudos de caso, marcadamente sistêmicas, uma vez que não se destinam a um lugar específico, mas a uma situação urbana específica, determinada pela observação cuidadosa da cidade existente. Assim, utilizase o conceito de respostas-tipo. Vislumbra-se, acerca desta estratégia de projeto, ampla possibilidade de aplicação à atualidade, principalmente como suporte ao processo participativo de (re) construção do espaço urbano, como uma forma de direito à cidade. Propõe-se, assim, uma reflexão sobre o desenho da cidade brasileira, considerando seu mais abundante tipo de espaço livre público: a rua. |