Winckelmann: uma história da arte entre a norma e a forma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Galé, Pedro Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-24112016-124755/
Resumo: O presente trabalho busca apresentar a obra de Winckelmann num amplo recorte de textos que contribuem para que vejamos a unidade de seus trabalhos; indicando os avanços dados pelo autor desde os primeiros escritos até a sua obra mais acabada, a História da arte da antiguidade (Geschichte der Kunst des Altertums). A abordagem dos textos aqui selecionados visa apresentar a estruturação do pensamento de Winckelmann desde suas obras seminais até o seu ponto de maior contração conceitual. Esse caminho, a despeito de mudanças e progressos, nos mostra um crescimento, em boa parte coerente, da visão das artes e dos conceitos que dela são extraídos, na medida em que crescem os objetos contemplados. Visamos apresentar a formação de uma história que é, em grande parte, estética e que transfere a carga conceitual daquilo que se pode pensar como a ideia para o modelo plasmado da arte grega. Dos primeiros textos do autor à sua principal obra, o trajeto em direção à antiguidade vai trazer à tona questões que foram fundamentais para a disciplina filosófica da estética. Vemos formarem-se estruturas de abordagem da arte e de sua história que serão sempre subsidiárias da relação direta com o objeto. É na leitura de textos que melhor apresentam esse trajeto que se expõe a formação de um modo de operar que consegue extrair conceitos da obra de arte e suas consequências que baseamos o todo desse trabalho. Sua história, em sendo uma estética, teve desdobramentos dos mais diversos e marcou o debate que relacionava as artes com a filosofia e a história no século XVIII.