As aventuras de Alice no país das maravilhas e na Emia: Winnicott e a educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Oliveira, Marcia Lagua de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-07122009-160601/
Resumo: O objetivo deste trabalho é discutir as histórias como experiência cultural facilitadora do desenvolvimento infantil e suas ressonâncias através do próprio processo em sala de aula: relação com o professor, interação no grupo, produções, histórias trazidas pelas crianças. Para tanto vamos considerar transicionalidade e espaço potencial no espaço institucional. A pesquisa parte de uma investigação psicanalítica que está para além dos muros do consultório e da escola regular e que considera como referência o conceito de espaço transicional, trazido por D. W. Winnicott, pediatra e psicanalista inglês (1896-1971). As indagações e as reflexões aqui levantadas visam contribuir para a prática de todos aqueles que trabalham com crianças, buscando novos olhares que contemplem o interrelacionamento e a posição estruturante do outro no desenvolvimento humano e na constituição da experiência cultural. As aventuras de Alice no País das Maravilhas são utilizadas como fio condutor. O tripé psicanálise, educação e cultura implica o encontro com outros autores/pensadores/interlocutores nesta caminhada. O material foi coletado em dois semestres, em dois grupos de 12 crianças da Escola Municipal de Iniciação Artística EMIA, sendo o primeiro uma classe de crianças de seis anos e o segundo uma classe de crianças de 9/10 anos. Observações in loco, anotações, registros em vídeo, fotos, gravações em fita cassete, registros escritos; coleta de desenhos, de histórias e outros materiais produzidos pelas crianças; encontros com os pais, além da experiência vivida são os instrumentos fundamentais deste processo de pesquisa.