Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fulaneti, Oriana de Nadai |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-25082010-145221/
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Resumo: |
Este trabalho visa contribuir com os estudos semióticos, analisando a estrutura e o funcionamento do discurso das duas organizações mais importantes da esquerda armada brasileira nas décadas de 1960 e 1970, a Ação Libertadora Nacional (ALN) e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), à luz dos conceitos retóricos de éthos e páthos. No contexto da ditadura brasileira e sob a influência de acontecimentos como a Guerra do Vietnam e a Revolução Cubana, entre outros, uma parcela da esquerda decidiu-se pela revolução, formando grupos militantes para lutar contra o governo. Esses grupos, que atuaram no Brasil entre 1968 e 1973, foram massacrados pelo regime militar, grande parte dos combatentes sendo assassinada e os sobreviventes passando por tortura, prisão, clandestinidade e exílio. No intuito de compreender a opção pela luta armada, bem como os valores e os impulsos de mobilização desses indivíduos, realizamos uma análise comparativa dos elementos éticos e passionais em documentos deixados pela ALN e pela VPR, com base nos princípios teórico-metodológicos da semiótica discursiva de linha francesa. A abordagem da noção de ator da enunciação e, em particular, da idéia de éthos e de páthos, a partir da perspectiva semiótica, revelou semelhanças e diferenças entre os discursos da ALN e da VPR, fundadas essencialmente nos aspectos passionais. |