Poder público e patrimônio cultural: estudo sobre a política estadual de preservação no oeste paulista (1969-1999)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nascimento, Rodrigo Modesto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93432
Resumo: A presente dissertação de mestrado tem por objeto de estudo as propostas de tombamento de bens culturais apresentadas por agentes políticos e sociais dos municípios do oeste paulista ao CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico), órgão que institui e preserva o patrimônio paulista. No trabalho foram analisados os guichês e processos de tombamento onde foi abordado o ideário que esteve presente nas discussões e decisões do CONDEPHAAT, nas manifestações dos envolvidos e nas iniciativas das sociedades locais ao solicitar o tombamento, argumentando sobre seu valor. Foi possível identificar os embates pela preservação do patrimônio entre os diversos agentes do processo, com ênfase para os técnicos e conselheiros do CONDEPHAAT. A região oeste de São Paulo foi à última a ser ocupada e integrada ao restante do estado, sendo formada por municípios que se constituíram nas primeiras décadas do século XX sob o signo da modernidade e do progresso e esses conceitos acabam por conflitar com a noção de história enquanto visão de passado e pode-se considerar que a história presente não é reconhecida como objeto de preservação, nem pelo poder público nem pela sociedade local.