Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rodrigo Albuquerque Basilio dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-21092015-171717/
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do hormônio paratireoideano sintético (1-34) na reparação de enxertos ósseos autógenos, fixados próximo ao ângulo da mandi?bula de ratos. Adicionalmente, foi avaliado se doses mais baixas que as estudadas previamente (em outros modelos experimentais) ainda apresentam um efeito osteoanabólico, favorecendo a integração do enxerto ao leito. Para isto, realizou-se um estudo paralelo, cego onde foram utilizados 50 ratos Wistar machos adultos. Sob anestesia geral, uma trefina de diâmetro interno de 3,5 mm foi utilizada para a remoção do enxerto ósseo em bloco da calva?ria do animal. O enxerto foi fixado próximo ao ângulo da mandi?bula do rato, na cortical vestibular, através de um implante de titânio (1,4 mm de diâmetro e 2,5 mm de comprimento). Após o procedimento cirúrgico, os animais foram sorteados para receber um dos seguintes tratamentos: grupo 1: injeções do veículo necessário para a dissolução do hormônio (n=15); grupo 2: injeções subcutâneas de 2 ?g/kg de PTH sintético (1-34) três vezes por semana (n=15) e grupo 3: injeções subcutâneas de 40 ?g/kg de PTH sintético (1-34) três vezes por semana (n=15). Trinta dias após a cirurgia, os animais foram sacrificados, e as peças contendo o enxerto, o implante e o osso circundante removidas e processadas histologicamente para cortes não descalcificados. Os seguintes parâmetros histométricos foram avaliados nas regiões adjacentes ao implante: espessura total do conjunto leito+gap+enxerto (ET) e espessura do enxerto (EE). E os seguintes parâmetros foram avaliados dentro dos limites das roscas dos implantes: preenchimento ósseo (PR) e contato direto com a superfície do implante (CD). Cinco animais foram sacrificados imediatamente após o procedimento cirúrgico (tempo zero) fornecendo referências iniciais das dimensões do enxerto, gap e leito antes da reparação óssea. A análise histométrica mostrou que o grupo 3 apresentou um ganho ósseo significantemente maior quando comparado aos grupos 1 e 2 (i.e. segundo os parâmetros ET e EE, p<0,05). Além disso, os valores de ET e EE do grupo 3 foram muito próximos aos apresentados no tempo zero. Não foram observadas diferenças entre os grupos para PR e CD (p>0,05). Dentro dos limites desse estudo, pode-se concluir que a administração sistêmica do PTH (1-34) potencializou o ganho ósseo conseguido com enxertos autógenos, prevenindo a contração do enxerto. |