Reparação óssea sobre superfícies de titânio usinadas ou tratadas por óxido de titânio com exerto autógeno em bloco coberto por membrana reabsorvível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Hespanhol, Andre Micheletti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-24102009-110842/
Resumo: Este estudo avaliou, quantitativamente, o osso regenerado após técnica de regeneração óssea guiada, utilizando osso autógeno em bloco e membrana de colágeno e descreveu seu processo de reparação ao redor de superfícies de implantes usinadas ou tratadas por jato de óxido de titânio em períodos de até 150 dias. Foram utilizados 60 ratos machos Wistar, divididos em 2 grupos: um recebeu implantes com superfície usinada (U) e o outro recebeu implantes com superfície tratada por jato de óxido de titânio (T). Uma trefina foi utilizada para a remoção do enxerto ósseo em bloco da calvária do animal. O enxerto foi fixado próximo ao ângulo da mandíbula do rato, na cortical vestibular, com o uso do implante. O conjunto foi coberto por membrana de colágeno. A ortotanásia foi realizada em 0, 14, 21, 45 e 150 dias. Foi realizado processamento histológico para material nãodescalcificado, e um corte no longo eixo do implante foi obtido para cada espécime. Foram realizadas análises qualitativa e quantitativa. Os dados foram analisados estatisticamente, em um nível de significância de 5%, pelos testes de Kruskal-Wallis e de Dunn. Os resultados relativos aos períodos de observação mostraram que a média do tamanho do defeito inicial foi de DO-U = 604,13 m e DO-T = 585,90 m (p=0,720) e que a média de espessura inicial do leito foi de EL-U = 257,29 m e ELT = 243,57 m (p=0,07); houve uma redução da espessura do enxerto no período de 150 dias para o grupo T em relação ao grupo U (EE-T = 338,25 m; EE-U = 407,71m) (p=0,003), não havendo outras diferenças significativas entre os grupos. Notou-se a presença de osso regenerado, vestibularmente ao enxerto, a partir de 21 dias, com uma nítida tendência ao aumento de sua espessura até o período de 150 dias, onde notamos um aumento da espessura óssea total de cerca de 4,6 (T) e 4,8 (U) vezes a espessura original da mandíbula, com valores de ETTO U = 1254,40 m e ETTO T = 1141,85 m (p=0,48).