Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Mônica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21112018-121240/
|
Resumo: |
Em 1964, ao menos três IPMs foram instaurados em unidades da Universidade de São Paulo, com o objetivo de apurar atividades subversivas. O único deles a ter efeitos jurídicos no âmbito do Ato Institucional de 9 de abril de 1964 foi o IPM da Faculdade de Medicina, com base no qual o governador demitiu sete professores de vários departamentos (Erney Camargo, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Thomas Maack, Luiz Rey, Pedro Henrique Saldanha, Julio Pudles, Reynaldo Chiaverini). O trabalho pretende mostrar a contribuição da doutrina da Guerra Revolucionária, adotada pelos oficiais superiores das Forças Armadas, para a instauração de IPMs e seu papel no conflito de correntes internas a essas mesmas Forças Armadas, que se manifestou com intensidade nos primeiros meses do governo Castelo Branco. Em particular, o IPM da Medicina demonstra a convergência entre o impulso geral proveniente da doutrina da Guerra Revolucionária e interesses dos que detinham o poder de administrar a Universidade de São Paulo buscando evitar mudanças. |