Cláudio Antonio Ferraz de Carvalho: resgate da obra do anatomista funcional da escola de Alfonso Bovero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Any Kelly Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-26092016-115145/
Resumo: Cláudio Antonio Ferraz de Carvalho é médico e Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Adquiriu seus conhecimentos anatômicos convivendo com Renato Locchi e Odorico Machado de Sousa, consagrados anatomistas e discípulos de Afonso Bovero. Contratado como docente do Departamento de Anatomia da FMUSP foi orientado pelo professor Odorico que, com auxílio financeiro da Fundação Humboldt enviou-o para a realização de um estágio na Alemanha no Instituto Anatômico de Kiel, sob a tutela de Wolfgang Bargmann, discípulo de Alfred Benninghoff, um dos fundadores da Anatomia Funcional da Escola Alemã, quando se especializou na Anatomia Funcional de Conotação Secretória Celular e Subcelular. Em um novo estágio, agora no Instituto de Anatomia da Universidade de Mainz, coordenado por Adolf Dabelow, um discípulo de Alfred Benninghoff, obteve fundamentos sólidos para o desenvolvimento da Anatomia Funcional de Conotação Mecânica. Como resultado dessas experiências desenvolveu diversos trabalhos no âmbito da Anatomia Funcional, tornando-se o principal representante dessa vertente no Brasil, uma ciência de cunho dinâmico, que visa estabelecer a relação entre a estrutura e a sua função sem, contudo, enveredar para o campo da Fisiologia. A apresentação de sua trajetória científica na Universidade de São Paulo serve não somente para reverenciar-lhe o trabalho pioneiro, mas principalmente para infundir naqueles que se dedicam ao estudo da Anatomia, os fundamentos da Anatomia Funcional de conotação mecânica e secretória, como um campo ainda a ser explorado, utilizando-se de metodologias modernas, como por exemplo, a imagiologia e a biologia molecular.