Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Daza, Jorge Humberto Unas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75133/tde-15102019-160725/
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Resumo: |
A ceratite ulcerativa, comumente chamada úlcera ocular é uma doença muito frequente em cachorros. Embora as úlceras possam não ter uma origem microbiana, a presença de uma fissura na córnea facilita o processo infeccioso ocasionando a propagação da úlcera. Os colírios são a primeira opção terapêutica para esta doença, mas, a sua efetividade é limitada devido à produção de lágrimas, às características de barreira da córnea e ao risco de toxicidade. Dispositivos como as lentes de contato e os escudos de colágeno atuam como reservatórios que aumentam o tempo de contato entre o antibiótico e a córnea, diminuindo a frequência de administração dos colírios, melhorando assim a resposta terapêutica. Porém, estes dispositivos geralmente não são projetados para liberar antibióticos de forma continua e sua efetividade para tratar infeções oculares depende do uso de colírios como adjuvantes, com o qual não se reduz o custo do tratamento e permanece o risco de toxicidade, de desconforto para o paciente e de perda do dispositivo durante o uso (principalmente em cachorros hiperativos ou agressivos). Com o propósito de superar essas limitações, neste trabalho foram desenvolvidas e estudadas membranas de PVA/Colágeno aniônico, como novos sistemas para a liberação controlada de tobramicina, ciprofloxacina e cloranfenicol, que sejam efetivos para o tratamento da ceratite ulcerativa em cães. A partir das cinéticas de liberação in vitro, se selecionaram os melhores sistemas para a liberação controlada de antibiótico. Nos sistemas selecionados foram avaliadas as suas propriedades morfológicas, térmicas, óticas, mecânicas, antimicrobianas, além de outras propriedades físicas, como a permeabilidade ao vapor de água, o conteúdo de água, a hidrofilicidade da superfície, a solubilidade, a uniformidade, a estabilidade dimensional e o pH de superfície, para determinar assim, a sua viabilidade in vivo. Foi observado que os sistemas de liberação selecionados apresentaram as propriedades físicas adequadas, mas somente as membranas contendo ciprofloxacina atuaram como sistemas de liberação controlada com atividade bactericida contra Sthaphylococcus aureus e Escherichia coli durante 48 h, sendo materiais que podem ser usados independentemente dos colírios, para o tratamento da ceratite ulcerativa em cães. Estas membranas também têm potencial para o tratamento de outros tipos de infeções oculares e no futuro poderiam ser uteis para o tratamento destas doenças em pacientes humanos. |