Avaliação clínica e histopatológica do polímero poli(butileno adipato-co-tereftalato) (PBAT) em córnea de coelhos e aplicação no tratamento de úlceras de córnea em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Aline Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154797
Resumo: As ceratites ulcerativas são comuns na rotina do médico veterinário de pequenos animais, visto que a córnea é uma estrutura vulnerável devido sua exposição ao meio externo. Por compreender uma das estruturas responsáveis pela refração luminosa e participante do mecanismo de formação da imagem, é de extrema importância a integridade da anatomia e transparência da córnea para esta continuar desempenhando suas funções. Estudos ainda são realizados com o intuito de viabilizar opções terapêuticas cirúrgicas para o tratamento de úlceras de córnea complicadas, tentando alcançar uma cicatrização com um menor dano à estrutura corneal e menor opacidade cicatricial, devolvendo a transparência da córnea. Visto que os polímeros biodegradáveis tem se mostrado alvo de pesquisas atuais para aplicações médicas, com este estudo objetivou-se avaliar originalmente a biocompatibilidade da membrana do polímero poli(butileno adipato-co-tereftalato) (PBAT) na córnea e posterior aplicação clínica deste material nas ceratites ulcerativas profundas. Para tal, foi realizada avaliação clínica experimental e histopatológica após enxertia interlamelar do PBAT em córnea de coelhos, ao longo de 60 dias, e acompanhamento da evolução clínica do emprego da membrana de PBAT no tratamento de ceratites ulcerativas complicadas em cães, comparando ao uso do enxerto conjuntival, ao longo de 90 dias. Devido aos baixos sinais de inflamação corneal clínicos e histopatológicos nos coelhos e a cicatrização corneal em todos os cães, sem ocorrência de déficit visual, com o presente estudo acreditamos ter viabilizado mais uma opção terapêutica para as ceratites ulcerativas na medicina veterinária.