Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Murayama, Gabriel Pimenta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-11122024-174423/
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Resumo: |
O escorpionismo - acidentes causados por escorpiões que podem causar casos graves e morte, é um problema em diversos lugares do mundo. No Brasil, o número de acidentes está em uma crescente, chegando a mais de 169 mil acidentes em um único ano. Diante disso, investigamos diversos aspectos a fim de lidar com esse problema e esta tese está dividida em: introdução geral; capítulo 1. Voracity, reaction to stings, and survival of domestic hens when feeding on the yellow scorpion (Tityus serrulatus); capítulo 2. Experimental evidence that pesticides may kill but not dislodge the yellow scorpion Tityus serrulatus; capítulo 3. A review of the current methods to control scorpions, with emphasis in Brazil: a shift in culture is needed; discussão e conclusão geral e; biografia. No capítulo 1, investigamos se galinhas eram capazes de comer escorpiões, se eram vorazes, se sobreviveriam a eventuais picadas e se o efeito das reações das galinhas era relacionado à picada. Encontramos que galinhas de fato comem os escorpiões, que são capazes de comer até 6 em seguida mesmo sendo picadas, que sobrevivem à picada e que os comportamentos aversivos que encontramos são devidos ao telson. No capítulo 2, investigamos se o pesticida Bifentol é capaz de matar e desalojar o escorpião amarelo. Encontramos que ele mata o escorpião quando em contato direto, mas que não evita que o escorpião entre em local contaminado ou causa a saída se aplicado pesticida no local. No capítulo 3, nós abordamos rapidamente o escorpionismo e revisamos os métodos de controle para escorpiões. Dividimos a revisão em: coleta manual, pesticidas, repelentes naturais, barreiras mecânicas, controle biológico e métodos não testados. Nossos resultados nos mostram que galinhas tem potencial para serem usadas como controle, mas outros aspectos precisam ser investigados, tais como o período de atividade delas e dos escorpiões. O pesticida foi capaz de matar o escorpião, mas é preciso se atentar a forma de aplicação. Também não encontramos suporte para o efeito desalojador de escorpiões. A nossa revisão discuti e contribui para uma melhor visualização do cenário sobre controle de escorpiões e sugere novas direções para próximos estudos. Esta tese têm potencial para ser o início de experimentos que poderão, no futuro, servir de base para políticas públicas relacionadas ao controle de escorpiões. |