Utopia e acomodação: o papel do Estado nas estratégias de desenvolvimento em México e Brasil (2000-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Streich, Ricardo Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-14022023-135551/
Resumo: O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo comparar as estratégias de desenvolvimento adotadas pelos governantes de México e Brasil no período compreendido entre os anos de 2000 e 2018. O critério de escolha dos países reside no fato de que, além de serem as duas maiores e mais complexas economias do continente, a estrutura socioeconômica de México e Brasil é caracterizada por graves problemas de pobreza e desigualdade. Já o recorte temporal se assenta no fato de que nas primeiras eleições dos anos 2000, os cidadãos de ambos os países deram vitórias a importantes partidos de oposição. No México, a vitória de Vicente Fox (Partido Acción Nacional), no pleito ocorrido em 2000, encerrou um ciclo de 71 anos de governos do Partido Revolucionario Institucional (PRI). No Brasil, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva se tornou o primeiro presidente eleito por um partido de esquerda e identificado à bandeira classista desde os anos 1960. O final do recorte, por sua vez, diz respeito às vitórias, ocorridas em 2018, de Andrés Manoel López Obrador e Jair Bolsonaro, as quais representam – cada qual a sua maneira – uma crise dos arranjos político e econômico vigentes em ambos os países no período aqui abordado. Finalmente, o exercício da comparação permite observar as semelhanças e diferenças na condução macroeconômica dos governantes de ambos os países. Assim, torna-se possível lançar luz aos debates sobre o desenvolvimento econômico na região, uma vez que as ações dos governantes dos dois países são analisadas a partir das limitações e das oportunidades proporcionadas por uma mesma conjuntura econômica.