Iluminação hospitalar: a qualidade da luz natural e artificial em salas de quimioterapia ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Almeida, Fernanda Maria Farias Falcão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-11072014-104801/
Resumo: A rápida evolução da medicina, dos procedimentos de diagnósticos e terapias, e da tecnologia dos equipamentos tem ocasionado redução nos tempos de internação em hospitais. Estes aspectos refletem em modificações nas concepções projetuais desses estabelecimentos visando atender à nova estrutura física, às necessidades fisiológicas e psicológicas dos seus pacientes. Neste cenário, a iluminação apresenta-se como um importante instrumento para o arquiteto, agregando valores de conforto ambiental, de bem estar e de eficiência energética. E dentro desse universo complexo da edificação hospitalar, a área de Oncologia se sobressai pela magnitude dos casos de câncer no mundo, atualmente. Com o objetivo de contribuir para o conforto de ambientes desse setor médico, esta pesquisa avaliou o desempenho da iluminação artificial e natural na sala de quimioterapia ambulatorial do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), em São Paulo. Para tanto, foram aplicados múltiplos métodos da Avaliação Pós-Ocupação (APO), com o propósito de levantar dados técnicos da sala durante seu uso de maneira sistemática, assim como verificar a opinião dos usuários. Os métodos empregados foram: observação técnica, walkthrough e medições de iluminação natural e artificial. Além daqueles para a aferição do grau de satisfação dos pacientes e da equipe de enfermagem: aplicação de questionários e entrevistas com pessoas chave. Os resultados identificaram níveis insuficientes de iluminância para as tarefas desempenhadas na sala, bem como deficiências em aspectos da qualidade de iluminação, como o uso aleatório de tipos de lâmpadas diversas e com temperaturas de cor correlatas (Tcp) distintas. Já aqueles referentes às opiniões dos usuários mostraram que a maioria deles teve uma percepção positiva da luz, entretanto, muitas pacientes não estavam em condições de saúde para repararem detalhadamente o ambiente. Com base na análise dos resultados, na revisão bibliográfica e nos conhecimentos técnicos, foram elaboradas recomendações para a iluminação em salas de quimioterapia ambulatorial hospitalar, que poderão contribuir para melhorias em projetos de novas unidades e naqueles de readequação de sistemas existentes.