Efeito de campos elétricos exógenos em células tumorais - utilização em quimioterapia de células melanocíticas B16F10.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Andrette, Rafael de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-06062012-114304/
Resumo: Neste trabalho exploramos a possibilidade interferir no processo de reparação das neoplasias, expondo-as simultaneamente a campos elétricos estáticos (CEE) e quimioterápicos. Os resultados combinados do CEE com Etoposídeo induziram um aumento expressivo na mortalidade celular, reduzindo a IC50 do Etoposídeo de 0,49 mmol para 0,20 mmol na linhagem tumoral B16F10, e de 0,46 mmol para 0,15 mmol nas células de fibroblasto FN1. Quantificou-se um aumento médio de 15% na apoptose, via Caspase 3, dobrando-se os valores obtidos isoladamente ao Etoposídeo. A detecção da apoptose e necrose via Anexina V/PI revelou um aumento de 20 para 40% na mortalidade com o tratamento combinado. O tratamento combinado do campo elétrico com o quimioterápico Etoposídeo indica a ocorrência de uma interferência seletiva no mecanismo de reparo para danos do tipo DSB, neutralizando a sinalização de reparo.