Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leandro Ferreira Lima da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28112013-100754/
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Resumo: |
Apesar das investidas da Coroa Portuguesa para restringir o poderio da Igreja ao longo da Idade Moderna, uma ação sistemática nesse sentido foi possível apenas com novas ideias do século XVIII. Durante o consulado pombalino, embasado em teorias jansenistas, febronianistas e episcopalistas, o regalismo lusitano ganhou fundamentação doutrinal que o permitiram maior força e amplitude, conhecendo então seu apogeu, tanto perante a Igreja nacional quanto a Santa Sé. Dado o poderio material, privilégios e imunidades que as tornavam arredias à desejada centralização monárquica e à submissão dos diversos corpos da Igreja, as ordens religiosas constituíram-se alvos privilegiados das políticas regalistas ora estruturadas. Apesar disso, exceto pelos jesuítas, a historiografia nacional dispensou poucas atenções à investida regalista da Coroa e de seus representantes entre as diversas províncias religiosas espalhadas pelo território colonial, limitando-se a afirmações quase sempre genéricas. Dessa forma, no presente estudo analisamos justamente as ações de enquadramento da Província de Nossa Senhora do Carmo do Rio de Janeiro de 1750 a 1808, seus sucessos e limites, passos e contrapassos. |