Bug-Jargal: hipertextualidade e transposição de gênero no romantismo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pamboukian, Mateus Roman
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-03092019-163713/
Resumo: Este trabalho visa a discutir derivações textuais do romance de Victor Hugo Bug-Jargal, especialmente as traduções parciais em verso feitas por Gonçalves Dias e Castro Alves. Também discutimos a tradução integral do romance levada a cabo pelo tradutor Adolfo Bezerra de Menezes Neto, bem como a influência de Bug-Jargal em obras de Gonçalves Dias, Castro Alves e José de Alencar. Para tanto, lançamos mão da teoria da hipertextualidade de Gérard Genette. Também são acionadas contribuições teóricas de Haroldo de Campos, Antoine Berman, André Lefevere, Paulo Henriques Britto, Leyla Perrone-Moisés, Antonio Candido, Alfredo Bosi, Cyril Aslanov, Álvaro Faleiros e outros. Nosso ponto de partida foi um fenômeno que pode ser observado em algumas traduções brasileiras oitocentistas de Victor Hugo: trechos de romances e peças que, quando traduzidos, sofreram um processo de \"transposição de gênero\" e passaram a circular em português como poemas autônomos. O escopo do projeto original também abrangeria traduções brasileiras em verso de trechos das obras Marie Tudor, Ruy Blas e Notre Dame de Paris, mas o corpus foi restringido em virtude da surpreendente fecundidade do assunto.