Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ricardo Barbosa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14052015-130006/
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Resumo: |
Esta tese visa enfocar as consequências do modelo rodoviarista reiterado neste contexto mais contemporâneo, porém esta problemática já ganhava impulso ainda na primeira metade do século XX. O impulso desse processo pode ser representado a partir da década de 1930, com o estabelecimento do Plano de Avenidas, de Prestes Maia, devido à ampliação do crescimento de São Paulo associadoà especulação imobiliária, vinculado à emergência do sistema de ônibus, restringindo as classes trabalhadoras às péssimas condições de transportes. Todavia, é a partir da década de 1960 que esse processo se consolidaria com a chegada das indústrias transnacionais automobilísticas em São Paulo, revelando um caráter sistêmico da expansão urbana do processo de metropolização paulistano, baseado na massificação seletiva do privilégio de circulação dos automóveis no sistema viário, destinada aos grupos sociais de renda média e mais elevada, relegando grupos sociais mais pobres a um sistema de transporte coletivo extremamente precário em periferias cada vez mais distantes das áreas centrais. Esse modelo exacerba-se nos primeiros anos da década de 1990, quando parece sugerir uma crise sistêmica, onde a reiteração do modelo rodoviário aliado a uma nova escala da expansão periférica metropolitana e popularização do transporte individual privado, resultado do advento do carro popular e da motocicleta destinada à classe trabalhadora, que articulado ao aprofundamento da precariedade dos transportes coletivos, vem revelando a mobilidade precária que passa de exceção a regra, pois independentemente da condição social das pessoas, no transporte individual ou no coletivo, elas sofrem os efeitos deletérios da mobilidade cotidiana na metrópole paulistana. |