Urbanismo e mobilidade na metropóle paulistana : estudo de caso : o Parque Dom Pedro II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Tomas André Rebollo Figueiredo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-23082012-145025/
Resumo: Esta dissertação busca as diretrizes de reinserção urbana da área do Parque Dom Pedro II em São Paulo, partindo da constatação de seu papel atual de polo de mobilidade metropolitano e apoiando-se em exemplos internacionais de projetos de renovação urbana de áreas associadas à reforma ou construção de grandes estações intermodais. Este percurso se organiza em três eixos investigativos, correspondentes aos três capítulos da dissertação. Inicialmente a área do Parque Dom Pedro II é abordada empregando-se um método de análise urbanística que busca, em sua trajetória histórica e em suas características físicas e funcionais atuais, as pautas para planejamento e projeto para sua reinserção na cidade. Em seguida, no segundo capítulo, são abordadas as teorias urbanísticas mais recentes que tratam das metrópoles contemporâneas, com ênfase para o papel que as redes de mobilidade e os pontos de interface com a cidade, os polos de mobilidade metropolitanos, cumprem na organização e na estruturação destes vastos territórios urbanizados. Este capítulo pretende facilitar a compreensão do papel que a área de estudo pode vir a cumprir dentro da atual lógica de funcionamento da metrópole paulistana, atualizando o significado dos elementos analisados no primeiro capítulo. Finalmente, no terceiro capítulo, as características tipológicas e morfológicas dos polos de mobilidade metropolitanos, enquanto trechos específicos da cidade - como peças urbanas - e de seus principais elementos constituintes, as grandes estações intermodais, são analisadas através de um breve histórico da relação entre mobilidade, urbanismo e arquitetura, desde as propostas das megaestruturas imaginadas por arquitetos nas décadas de 1950 e 1960 até os exemplos contemporâneos de projetos urbanos associados a cinco estações europeias, reformadas ou construídas recentemente: Euralille em Lille, King\'s Cross e Saint Pancras em Londres, HauptBahnhof em Berlim, La Sagrera em Barcelona e Porta Susa em Turim. Fechando o terceiro capítulo um pequeno histórico das experiências de desenho urbano associadas à construção do metrô paulistano pretende aproximar as questões levantadas à realidade de São Paulo. Em vez de uma conclusão definitiva sobre uma solução projetual acabada para o Parque Dom Pedro II, um epílogo relaciona as questões abordadas nos três capítulos precedentes com o intuito de oferecer parâmetros para um plano e para a ação projetual para a área