A física na educação ambiental: a questão do efeito estufa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Santos, Lilian Cristiane Almeida dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-23052017-095000/
Resumo: A questão ambiental é hoje parte de nosso cotidiano. No entanto, mesmo quando a Educação Ambiental está presente no espaço escolar, ela é, na maioria das vezes, tratada de forma dissociada do conhecimento físico, químico ou biológico. A Física, por outro lado, pouco se ocupa dos aspectos ambientais. O objetivo desse trabalho é investigar de que maneira a Física pode contribuir para a Educação Ambiental, dentro de uma perspectiva formativa. O ponto de partida é um levantamento dos temas que vão nessa direção, analisando materiais de divulgação científica, e passando-se, em seguida, a focar um tema específico, o Efeito Estufa. Foi analisada a forma como esse tema é tratado no material de divulgação, tomando como referência o conhecimento científico atual. Foram também levantadas as representações de jovens no final da escolaridade média e alunos no início do Curso de Licenciatura em Física sobre esse tema, constatando-se a ausência de uma visão sistêmica, sendo que prevalecem aspectos fragmentados, relacionados ao tipo de informação presente, em geral, na mídia. Por outro lado, as representações de meio ambiente que predominam em jovens do Ensino Médio são versões \"ambientalistas\", em que a natureza transformadora da presença humana está pouco presente. Esses resultados permitem sinalizar alguns parâmetros relevantes para a contribuição da Física, seja na discussão conceitual e causal dos fenômenos, indispensável a um posicionamento crítico, seja na explicitação dos aspectos relevantes da intervenção humana sobre o ambiente ou, ainda, na explicitação do caráter aberto e polêmico de um conhecimento científico ainda em construção.