Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Ana Karina Téles Silveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-07012016-085536/
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Resumo: |
O tratamento cirúrgico da blefaroptose congênita é controverso e, embora a ressecção supramáxima do levantador palpebral tenha sido advogada por alguns autores como eficaz em diminuir a assimetria palpebral, existe o risco de que a cirurgia possa estar associada à restrição dos movimentos palpebrais e à ocorrência de olho seco. Com o objetivo de quantificar os movimentos palpebrais nos pacientes submetidos à cirurgia e avaliar a eventual relação entre supostas alterações funcionais dos movimentos palpebrais e a ocorrência de complicações relacionadas à superfície ocular, foram caracterizadas, mediante a utilização da técnica magnetic search coil, as amplitudes e as velocidades dos movimentos do piscar e dos sacádicos palpebrais dos olhos operados de dezoito pacientes e, em seguida, foram comparadas com as amplitudes e velocidades obtidas para os olhos contralaterais não operados dos mesmos pacientes e também com as obtidas para os olhos dos pacientes do grupo controle, não operados. Também foram avaliados os resultados cosméticos nos pacientes operados e a ocorrência de complicações relacionadas à superfície ocular entre os olhos operados e os controles, não operados. A cirurgia acarretou aumento da distância margem-reflexo da pálpebra superior e diminuição da assimetria palpebral, logrando bom resultado estético. Porém, tanto a amplitude quanto a velocidade, seja das piscadelas, ou dos movimentos sacádicos palpebrais dos olhos operados, foram inferiores às dos controles e a cirurgia esteve relacionada com maior risco de ocorrência de olho seco. Por esse motivo, os autores advogam que a ressecção supramáxima do levantador da pálpebra superior permanece uma opção eficaz para o tratamento da ptose palpebral congênita, mas contraindicam a sua utilização em pacientes com ausência do reflexo de Bell ou outras alterações prévias documentadas ou predisponentes à ceratoconjuntivite seca. |