Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Victor Marques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-09092024-124208/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o efeito de quatro regimes diferentes de sedação oral em pacientes submetidos à cirurgia de pálpebra inferior sob anestesia local, com respeito ao posicionamento da pálpebra superior, nível de sedação, à pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca e saturação de oxigênio. Casuística e Método: Oitenta e dois pacientes com risco cirúrgico, classificados em ASA I e ASA II, submetidos à cirurgia de pálpebra inferior sob anestesia local foram divididos em cinco grupos de acordo com a medicação oral administrada antes da cirurgia: Grupo 1 (G1) 10mg de diazepam (17 pacientes: 5 homens e 12 mulheres, com idade média de 62,3 ± 14,3 SE anos); Grupo 2 (G2) 10mg de diazepam + 0,15mg de clonidina (18 pacientes: 7 homens e 11 mulheres, com idade média de 58,8 ± 17,5 SE anos), Grupo 3 (G3) midazolam 15mg (16 pacientes: 4 homens e 12 mulheres, com idade média de 55,6 ± 7 SE anos), Grupo 4 (G4) midazolam 15mg + clonidina 0,15mg, (17 pacientes: 6 homens e 11 mulheres, com idade média de 59,9 ± 8,5 SE anos e o Grupo 5 (G5), o grupo controle, que não recebeu medicamento. Antes da cirurgia e uma hora após a administração das drogas sedativas e ao final da cirurgia foram medidas em todos os pacientes: a) pressão sistólica e diastólica, b) frequência cardíaca, c) saturação de oxigênio, d) distância da margem palpebral superior ao reflexo pupilar (DCPM). Para todos os pacientes, o nível de sedação foi avaliado no início da cirurgia e mensurado através da Escala de Sedação da Universidade de Michigan. Dependendo da natureza da variável, comparações múltiplas foram realizadas com ANOVA paramétrica associada ao teste de Tukey-Kramer ou não paramétrica (Kruska-Wallis) associada ao teste de Dunn. Para comparações de dois grupos, foi utilizado o teste-t ou o teste de Wilcoxon. Resultados: O nível de sedação foi significativamente mais pronunciado com o midazolam (mediana de escore = 2) do que com diazepam (mediana de escore = 1). A clonidina aumentou ligeiramente o nível de sedação de ambos. A queda de pressão arterial com midazolam associado ou não à clonidina foi significativamente maior do que com diazepam. O valor médio da variação da distância da margem palpebral superior (-1,87mm) foi maior quando a clonidina foi associada ao midazolam. As mudanças observadas em todos os parâmetros sistêmicos não foram diferentes entre os grupos. Baixa de saturação de O2 (<85%) foi observada em três pacientes (1 no G3 e outros 2 no G4) e foi controlada somente com a administração de O2. Não foi necessária intervenção anestesiológica em nenhuma das cirurgias. Conclusão: O midazolam (15mg) foi a droga sedativa que induziu o maior nível de sedação e quando associado à clonidina provocou a maior diminuição na DCPM (média de 1,87mm). A associação da clonidina aos agentes benzodiazepínicos diminui a resposta hipertensiva sistólica. Não houve dessaturação de oxigênio com nenhuma das drogas estudadas. |